Fortaleza do Pendor das Sombras - Sessão 5

Sessão aconteceu na casa do Gustavo "Bogus", só parte do grupo foi jogar. A Rúbia, namorada do Gustavo fez sua primeira participação especial no jogo.

Sessão 5:

Personagens:

Alak o Eremita (Drow, Ladino, Imparcial, lvl 3):
Pouco se sabe sobre este Drow. Ele veio para a superfície a alguns anos atrás, provavelmente como refugiado. Desde então tem trabalhado de mercenário, pra quem pagar melhor.
Durante a missão de destruir o culto de Orcus, Alak começou a se conscientizar sobre o quão é importante lutar contra o mal e ajudar o próximo, afinal, ele mesmo já sofreu muito na vida. Por hora, esta prestando atenção no exemplo de fé inabalável de Sora. (Jogador: Daniel ''KD'')


Sora Matadora de Kobolds (Draconato, Paladina de Bahamut, Bondosa, lvl 3):
Sora é uma draconata órfã, que foi criada pela igreja de Bahamut. Desde de cedo foi criada para ser uma paladino, agora ela busca erradicar o mal da terra, através de missões para a igreja. Além de arrecadar fundos para ajudar os menos favorecidos. (Jogadora: Lilian)

Sered Ansis (Deva, Mago, Imparcial, lvl 3):
O misterioso Sered vaga pelo mundo em busca de conhecimento. Ignorando o fato de ser diferente das outras pessoas, pertencendo a uma raça imortal, ele ainda esta buscando sentido nesta sua mais nova encarnação. Se juntou ao grupo com a intenção de eliminar um culto maligno, além de arrecadar dinheiro para adquirir uma orbe magica. (Jogador: Gustavo ''Bogus'')

Virna Tocada pelo Inverno (Drow, Maga. Imparcial, lvl 3): 
 Maga Drow que faz parte de um outro grupo, que também estava investigando a Fortaleza abandonada, sua missão é acabar com o culto de Orcus. Porém, ao se afastar de seus companheiros para investigar uma aréa ao norte, acabou sendo capturada e levada como prisioneira dos goblins, eles pretendem cozinha-la e se alimentar de um ensopado Drow. (Jogadora: Rúbia)

  Encontro 6: Fortaleza do Pendor das Sombras - Aréa 1 - O Cozinheiro:

 O Grupo se separou, e uma pequena parte dele se dirigiu ao corredor atrás da porta que Baltazar havia derrubado. Neste grupo estava Alak o drow ladino, Sora a paladina de Bahamut e Sered o mago deva. Eles passaram por uma porta no corredor, mas Alak verificou que havia uma armadilha na mesma. Decidiu tentar desarma-la depois, já que Sered havia ouvido ruidos no fim do corredor.
Ao se aproximarem do final do corredor, encontraram uma porta e atrás dela ouviram criaturas discutindo...

Aventureiros ouvindo atrás da porta.

- Hey cozinheiro, carne de elfa fica melhor assada heheh. Dizia uma voz esgarniçada, provavelmente um goblin.


- Vou coloca-la no espeto, mas antes, comeremos o Sprug, deve dar um bom aperitivo. Retrucou uma voz alta e gutural, seja qual for a criatura que estava falando, tinha uma voz de dar medo.


- Sprug eu quero frito, akele maldito. Novamente a voz esgarniçada.


Alguem resmungou algo em orc, os herois não entederam bem o que era...

Virna presa na cela. 

Enquanto isto, Virna estava atenta em sua cela, sua cabeça latejava devido ao ferimento que o orc fez ao ataca-la. Havia sido trancada naquele lugar, as criaturas pretendiam cozinha-la.
O tempo todo ela esperou uma brecha, um momento em que o guarda goblin estivesse desatento, e aquela era a hora. O guarda havia largado o posto proximo as celas, pra discutir a forma que preferia sua comida, junto das nojentas criaturas na outra sala.
 Ela se concentra, dizendo palavras em sua lingua mãe, e magicamente as chaves que o goblin havia deixado penduradas em um gancho na parede, começam a levitar e vão até a mão da elfa.
Com as chaves na mão, ela abre sua cela, se dirige rapido para o baú onde foi colocado suas coisas, começa a se preparar para a fuga daquele terrivel lugar...


- Hey elfa, me ajude, me liberte daqui...


Uma voz aguda sai da cela ao lado, ao olhar pra lá, Virna ve um goblin.


- Estes malditos me prederam aqui, vão me fritar, você não ouviu ? Tem que me ajudar, não pode me deixar aqui, eu tenho familia, um dia poderei ter filhos...


A drow ignora, estava terminando de vestir sua capa, pegou sua varinha e se preparou pra se dirigir de forma futiva, a porta. Neste instante a criatura falou, com um tom alto e desesperado...


- Se não me ajudar chamarei o guarda, berrarei bem alto, vão te descobrir... Estou avisando, vou dar um escanda-lo...


Irritada e sem alternativas a elfa solta a criatura, que rapidamente pega seus objetos no bau, e se arma com duas facas.


- Meu nome é Sprug, sou seu servo agora, vamos sair daqui.


A elfa se aproxima até a porta e espiona as criaturas, pensando na melhor forma de agir.

Virna e Sprug presos na cela, Heróis espionando a sala...

No corredor, Alak abre uma fresta na porta, consegue espionar as criaturas na sala, menos a criatura mais ao fundo, que tinha um tom de voz sadico e amendontrador.
Ao que parecia, a sala era uma especie de sala de tortura, mas era possivel sentir cheiro de carvão sendo queimado e batatas sendo assadas. As criaturas transformaram o local numa especie de cozinha.
Antes que pudessem traçar um plano, os herois ouvem...


- Parece que temos visitas. A voz gutural resmunga no fundo da sala. Nisto a porta é aberta, deixando os herois expostos.

Heróis foram descobertos.

Surpreso Alak olha para o fundo da sala onde se encontrava um imenso Troll, com avental de cozinheiro sujo de sangue, uma cota de couro por baixo do avental, e um enorme Cutelo na mão.
Alak tenta enganar os inimigos, lembrando-se que estava com a marca de orcus no rosto, colocada magicamente ali por Sered, antes de entrarem na Fortaleza.

- Sou enviado de Kalariel, vim trazer estes prisioneiros.

Alak diz, mas estava nervoso, gaguejou um pouco. O trol pensou por um momento e notou que os tais prisioneiros, uma draconato e um ser azulado (Sered o deva), não só estavam desamarrados, como portavam armas.


- É mentira, ataquem. Ele rosna para os goblins e o orc que estavam na sala.


A batalha começa, Sora luta com as criaturas e tenta se aproximar do Troll, ficando entre eles e o grupo, protegendo os companheiros. Sered é agarrado pelo orc e vai sendo arrastado até uma Donzela de Ferro, aparelho de tortura, uma especie de sarcofago cheio de espinhos dentro. Porem Alak acerta o orc e Sered se solta.

O cozinheiro fatiando a carne de uma vitima. 

Aproveitando a confusão, Virna que estava escondida, convoca seus poderes Drow e faz com que uma grande área da sala fique em total escuridão. Isto mantem o Troll confuso, enquantos o resto do grupo se espalha pela sala. As criaturas lutam com todas suas forças, berrando e amaldiçoando os Herois por eles terem atrasado o jantar.

Sered sendo atacado pelo Cozinheiro Troll

A batalha segue violenta, Sered é constantemente atacado por flechas lançadas por um goblin, que ficava protegido atras de umas grades no canto inferior direito da sala. Ele tenta se proteger dando a volta na enorme pedra que servia de "mesa" para as criaturas, porem da de cara com o Troll, que havia saido da bolha de escuridão, gerada por Virna.
O troll ataca violentamente, mas Sered consegue esquivar, Virna disfaz seu feitiço, para que Sora pudesse enchegar o Troll e proteger seu companheiro.
Virna berra para Sprug entrar na batalha, se quiser ter uma chance de sobreviver, e em seguida começa a atirar magias no Troll.
Sora investe contra o Cozinheiro, clamando por seu Deus, e descendo martelada no enorme troll. Ele por sua vez, pega um ferro que estava esquentando na lareira, e ataca, tanto com o cutelo, quanto com o ferro quente. Sangue jorra do corpo da Draconato, e fumaça se espalha pela sala.
Alak estava tendo problemas com tantas criaturas envolta, quando um oponente seu é morto por uma facada nas costas, dada por Sprug. Ao ver o goblin, Alak se prepara pra atacar, mas Sprug berra...


- Heyy estou do seu lado orelhudo, por favor não me mate...

Alak se contem e volta para a batalha. Sered usa uma de suas melhores magias, ele se concentrar no poder de seu povo, asas de energia brilham em suas costas, e luzes coloridas se espalham pela sala. Estas luzes atacam os olhos do Troll, que berra e fica tonto.
Sora aproveita para ataca-lo, enquanto Virna ataca com seus raios congelantes.
 Nisto, o goblin sobrevivente, que estava atras das grades, atirando com seu arco, atira uma flecha incendiaria no barril ao lado de Sered, o barril continha liquido inflamavel, no instante que a flecha o atingiu, a explosão arremessou Sered em chamas para longe, o Deva é queimado vivo.
Fogo se espalha pela sala, o Troll demonstra medo do fogo e se afasta, sendo seguido por Sora e Virna e cercado por Alak. Porém a fumaça da explosão atrapalha os ataques do grupo contra a criatura.
Sered que conseguiu sobreviver a explosão, rola pelo chão para apagar o fogo em seu corpo, concentra seu poder, e atira sucessivos missieis magicos no maldito arqueiro goblin. O goblin é despedaçado pelo poder do Deva.
Cercado e machucado, o Troll perde suas forças, e é dizimado pelos ataques dos herois. Ao cair morto, o corpo do Troll imediatamente começa a se regenerar, caracteristica deste tipo de monstro. Sora pega um pedaço de pano que estava queimando, junto com os outros objetos da sala e arremessa no corpo do Troll, Sered concetra seu poder e faz com que o fogo aumente, incinerando o cadaver e destruindo de uma vez por todas a criatura.
Enquanto o grupo se recuperava, Sered gira seu cajado no ar, usando seu poder pra juntar toda a fumaça da sala, em seguida volta pelo corredor, escoando a fumaça para fora do local. Sprug tenta aproveitar e fugir, mas é cercado por Alak, que pretende torturar o goblin e descobrir tudo que ele sabe. Porém Sora o impede, explicando que torturar o goblin, vai apenas torna-los iguais aos monstros que acabaram de derrotar, sendo assim, ele não seria torturado. Contente, a criatura pula aos pés da Draconato, que ao seu ver, era uma femea muito bonita, e a agradece...


- Obrigado poderosa Guerreira, serei seu servo agora. Quer que eu carregue suas coisas ? Eu amo "Bamamut"...


Mesmo sobre a temporaria proteção de Sora, Sprug é intimidado pelo olhar de Alak e diz o que sabe, explica que na sala que tem uma porta com armadilha, tinha algumas armas guardadas, e mostra uma passagem secreta que levava diretamente a parte onde o chefe dele vivia, um Hobgoblin chamado Balgron o Gordo...


- Maldito Balgron, disse que eu havia trapaceado nos jogos de baralho que joguei com os outros goblins idiotas, e mandou que eu ficasse preso aqui, e virasse aperitivo para aquele cozinheiro nojento...


Os heróis conversam com Virna e permitem que ela siga seu caminho, a procura de seu grupo, afinal, todos ali tinham o mesmo objetivo, acabar com o culto. Alak desarma a armadilha da porta da sala de armas, e eles saqueiam o local, em seguida abrem a porta secreta e se preparam para invadir o local e enfrentar o chefe dos goblins.


Fim da sessão 5.